Superioridade de raças e Genética


Imagem: REVISTA INFO - ABRIL

 Ao descobrir o código genético, o homem descobriu o código da vida, um conjunto de complexas moléculas compostas por genes, fragmentos de DNA que contém informações específicas determinando a síntese de uma proteína ou as nossas características físicas, por exemplo. São os genes que definem a nossa semelhança com pais, tios, avós e demais parentes. Estudando o Genoma (conjunto de todos os genes de uma espécie), cientistas descobriram uma enorme variedade de genes no ser humano (cem mil) e em outros animais, encontrando semelhanças nestes códigos genéticos e, portanto, entre homem e demais animais.

A determinação da superioridade de raças é advinda de fatos históricos e culturais que foram determinantes ao longo dos tempos para definir que seriam opressor e oprimido. Não estamos falando apenas da relação negro-caucasiano, que melhorou muito no Brasil, mas precisa progredir; todavia falamos em um conceito mais geral: o nazismo, a crença da superioridade dos países neocolonialistas, dos homens em relação às mulheres, etc. Superioridade é uma ideia vinda de conceitos sociais, que não se baseia em conceitos biológicos que fundamentem estas teorias que surgiram ao longo da História. Em igualdade ideal de condições, mantendo-se a competitividade, se define como critério de sucesso de cada um a dedicação no que se faz.

Falando apenas em cor da pele, estamos dizendo que meia dúzia de genes definem a superioridade de uns e outros, entre cem mil. Os genes que determinam a cor da pele não definem como será o cérebro ou a estrutura óssea. Ou seja, não existe cérebro de chinês e cérebro de sueco, músculo de estadunidense e músculo de grego, etc. As diferentes características formam um jogo de peças, encaixadas durante a formação do ser humano. Há sim casos especiais de doenças genéticas em que alguns genes definem o conjunto, como no caso da Síndrome de Down, todavia isto não vale para comparar ‘raças’, conceito biologicamente infundado.
 

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2 Comentários

  1. Olá, tudo bem ? Eu não sustento que exista uma raça superior a outra, mas que existe diferenças que, se colocadas numa balança, daria um equilibrio. Estou fazendo pesquisas para aprender quem é melhor que outra nos vários aspectos da vida. Darei um pequeno exemplo (que para alguns pode não parecer importante) que, na minha opinião deva ter sua importância: imaginemos um campo de guerra, onde para facilitar a camuflagem, uma pessoa de cor branca tem que passar barro no corpo para não ser muito bem detectado pelo inimigo, tendo com isso que ter agua e barro por perto, já uma pessoa de cor escura não necessita desses elementos (agua e barro). Esse é um pequeno exemplo que demonstra que existe diferenças, quer queiramos ou não. Abraço.

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    1. Bem-vindo ao Blog do Mestre. A ciência estuda diferenças e propensões a uma doença ou outra por conta da etnia, como forma de tratamento mais específico, em algumas pesquisas. Como falado no post, o número de genes que um ser humano possui é tão grande que, por mais que existam estas diferenças, falar em alguém superior seria completamente inadequado. As diferenças são mais culturais do que biológicas.

      O exemplo em que colocastes apresenta uma situação de um embate em que não fosse desejado ser visto, mas que em um exemplo de guerra nos dias atuais, não seria possível. Junto com a Guerra surgem novas tecnologias e um aumento considerável do poder de destruição, além do fato de não serem feitas mais com trincheiras. Um homem até conseguiria se camuflar de outro combatente em terra mas, se passasse por ali um equipamento com sensores de temperatura, não seria possível se esconder.

      É muito bom que se façam estes questionamentos para que possamos trazer ainda mais informações e enriquecer um post. Obrigado por sua participação!

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