Usamos
os gases ideais como base para o comportamento dos gases reais em transformações
gasosas, analisando pressão, volume e temperatura. Isso é possível quando a
pressão não for muito alta e a temperatura não for muito baixa. Saber o número
de mol de uma certa amostra de gás analisada também faz parte do conjunto de
informações necessárias para analisar estas Leis e entender PV = nRT.
A
Lei de Boyle nos diz que o aumento da pressão diminui o volume de um gás, à
temperatura constante. Os produtos P1V1 e P2V2
sempre são iguais de forma que resultam em uma constante k.
PV
= k ou P = k (1/V). □
A
Lei de Charles indica que o volume é diretamente proporcional à temperatura em
Kelvin se a pressão for mantida constante.
V
α T (leia-se: Volume proporcional à temperatura) □
Através
destas duas leis, conhecemos a Lei combinada dos gases:
P1V1/T1
= P2V2 /T2 □
Uma
outra relação importante é o princípio de Avogadro, em que o volume de uma gás
é diretamente proporcional ao número de mol desse gás.
V
α n.
Em
1811, Avogadro sugeriu que volumes de gases diferentes contêm a mesma
quantidade de moléculas quando medidos nas mesmas condições de pressão e
temperatura.
Pela
combinação das três proporcionalidades, obtemos PV α nT. Para fins matemáticos
de cálculo desses valores usando uma equação, foi descoberta uma constante de
proporcionalidade R (0,082057 L atm K-1
mol-1)
em que PV = nRT sempre é válida para os gases ideais.
Dessa
forma: n = PV/RT Þ M= mRT/PV, sendo
m a massa da amostra do gás, e M a massa molar do gás que
desejamos saber. □
0 Comentários
Seu comentário será publicado em breve e sua dúvida ou sugestão vista pelo Mestre Blogueiro. Caso queira comentar usando o Facebook, basta usar a caixa logo abaixo desta. Não aceitamos comentários com links. Muito obrigado!
NÃO ESQUEÇA DE SEGUIR O BLOG DO MESTRE NAS REDES SOCIAIS (PELO MENU ≡ OU PELA BARRA LATERAL - OU INFERIOR NO MOBILE) E ACOMPANHE AS NOVIDADES!