A
doação de sangue é um ato nobre que fornece a outras pessoas um elemento fundamental
para a vida e que não pode ser sintetizado artificialmente (não há, ainda,
substituto para o sangue humano). Cada doação de sangue pode salvar até quatro
vidas. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, seria necessária a
percentagem de apenas três por cento de doadores em todo o mundo para manter estoques
suficientemente bons nos hospitais. Só no Brasil, a cada dois segundos, algum
paciente necessita de transfusão de sangue no Brasil. Questões religiosas, mitos
e outros fazem com que os estoques de sangue nos hemocentros sejam abaixo do ideal.
Veja abaixo quais as condições e cuidados para ser um doador.
Há
critérios determinados por normas técnicas do Ministério da Saúde regulando a
doação de sangue, visando à segurança do procedimento. Portanto, o contágio por
doenças via transfusão é algo distante da realidade brasileira. Doar sangue não
engorda nem emagrece, não afina nem engrossa o sangue.
O
doador deve ter entre 16 e 68 anos de idade (conforme alteração dos limites de
idade de doadores, visando o aumento destes), estar gozando de boa saúde física
e mental, ter mais de cinquenta quilos e não estar em jejum evitando alimentos
gordurosos e ingestão de bebidas alcóolicas (5h/24h, respectivamente) antes de
doar sangue; menores precisam de autorização formal de seus pais para doar. No
dia da doação, precisa trazer documento oficial de identidade com foto (que tenha
fé pública, como RG, Carteira de Trabalho, Carteira Profissional, CNH, etc.).
Febre,
gripe ou resfriado e vacinas preventivas; gravidez, pós-parto (natural – 90 dias,
ou cesárea – 180 dias), uso de alguns medicamentos, extração dentária (72h);
cirurgias de apendicite, amigdalectomia, hérnia, e varizes (90 dias); cirurgias
de Colecistectomia, histerectomia, nefrectomia, redução de fraturas,
politraumatismos sem sequelas graves, tireoidectomia, colectomia (180 dias); receber
transfusão de sangue (12 meses), tatuagem (12 meses), infecção por zika vírus (1 mês) e comportamentos de risco
para DST’s são alguns motivos que impedem temporariamente as doações.
Possuir
doenças transmissíveis pelo sangue como hepatites B e C após os dez anos de
idade, DST’s, doenças associadas aos vírus HTLV I e II, doença de Chagas,
Epilepsia, Malária e usar drogas injetáveis são impedimentos definitivos para a
doação de sangue. Antes de doar, o interessado passa por exames gratuitos que
detectam possíveis enfermidades de forma gratuita, caso esteja doente, é
encaminhado para tratamento. Esses exames garantem a confiabilidade das doações
de sangue. Todavia, o doador deve esperar alguns dias até a passagem da janela
imunológica ou período de incubação de doenças e, caso tenha tido comportamento
de risco, os exames possam detectar possíveis doenças que possam ser
transmitidas. Também é necessário que o doador seja sincero ao responder o
questionário pré-doação.
Se
desejar saber se foi infectado por AIDS, o indivíduo deve recorrer a outros
métodos, como os exames gratuitos disponibilizados nas Unidades Básicas de
Saúde.
Após
doar, deve-se evitar esforços físicos exagerados, aumentar a ingestão de líquidos,
não fumar e ingerir bebidas alcóolicas, manter o curativo no local de punção
por pelo menos quatro horas; evitar atividades que exijam muito equilíbrio e/ou
concentração como dirigir veículos de grande porte, trabalhar em andaimes, praticar
mergulho ou paraquedismo.
Homens
podem doar de 90 em 90 dias (até 4 vezes por ano) e as mulheres podem doar de
120 em 120 dias (três doações por ano).
Veja também: (História) Período Liberal-populista (1945 – 64)
0 Comentários
Seu comentário será publicado em breve e sua dúvida ou sugestão vista pelo Mestre Blogueiro. Caso queira comentar usando o Facebook, basta usar a caixa logo abaixo desta. Não aceitamos comentários com links. Muito obrigado!
NÃO ESQUEÇA DE SEGUIR O BLOG DO MESTRE NAS REDES SOCIAIS (PELO MENU ≡ OU PELA BARRA LATERAL - OU INFERIOR NO MOBILE) E ACOMPANHE AS NOVIDADES!