Sangues ‘quentes’ e ‘frios’


Uma das formas de classificar os animais em geral é pela forma como se alimentam e pela rotina de alimentação. As expressões sangue quente e frio surgiram para diferenciar os animais homeotérmicos dos pecilotérmicos, respectivamente.
Os animais homeotérmicos precisam manter uma temperatura corporal constante (como o caso do ser humano), o que não ocorre com os pecilotérmicos, que não possuem a necessidade de manter uma temperatura corporal alta.
Um animal grande, de sangue frio, como a cobra, às vezes, fica por semanas sem comer. Já os homeotérmicos grandes como os mamíferos, como urso, capivara, lobo, entre outros, precisam de bastante energia para sobreviver. A energia e os nutrientes necessários às funções orgânicas (nutrição, anabolismo*, catabolismo**) vêm dos alimentos.
Uma das razões para que os mamíferos sejam mais ativos nas temporadas de frio é essa necessidade de muita energia, quando os pecilotérmicos têm metabolismo lerdo e ficam preguiçosos. Os animais de sangue frio promovem o aquecimento corporal usando o calor ambiente (isto é, expondo-se ao sol). Sabendo disso, os homeotérmicos caçam ao alvorecer e ao anoitecer, quando répteis, insetos e outros ‘sangue frios’ estão mais lerdos.

* Construção e manutenção do corpo;
** Geração de energia através da respiração celular.
Anabolismo e catabolismo são as duas formas com que os animais aproveitam os alimentos.

Veja também: (Matemática) Função Recíproca

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