Sistema Bruto 🎵🎶

Iguais, mas diferentes…


Nesta série de posts, você acompanha sucessos da música nacional que possuem exatamente o mesmo nome, mas que são interpretadas em ritmos diferentes, por grupos musicais ou cantores distintos, com letras que não se assemelham... aliás, de iguais, só os nomes. Aqui você acompanha também versões nacionais e sucessos estrangeiros, onde há ou não tradução direta.

Nessa postagem, vamos ver duas músicas muito legais nos ritmos sertanejo e gaúcho, chamadas de “Sistema Bruto”. Note que os gêneros são diferentes, mas elas falam da lida de campo do gaúcho e do sertanejo, do caipira brasileiro.





 🎵 Sistema Bruto, por Delley e Dorivan



[Vídeo: Delley e Dorivan]

Eu moro numa fazenda
Bem distante da cidade
Onde o Sol nasce mais cedo
E esconde bem mais tarde
Onde a água é cristalina
E o ar é puro de verdade

É ali aonde eu moro
O lugar que eu adoro
Só tenho felicidade

Tenho dois cachorros grandes
Pra ajudar na invernada
Tem dois cavalos de raça
Um inglês e um mangalarga
Tenho um 38 Taurus
Um Schmidt e uma espingarda

É ali aonde eu moro
O lugar que eu adoro
E levo a vida folgada

Tem boi em confinamento
Que só come na cocheira
Trezentos amenorados
Cinquenta vacas leiteiras
Uma caminhonete nova
Pra rodar a semana inteira

É ali aonde eu moro
O lugar que eu adoro
Vivo da melhor maneira

Tem uma mulher bonita
Que está me enlouquecendo
Toda noite eu faço amor
E acordo cedo querendo
Ela disse que me ama
E de paixão está morrendo
Gosto do sistema bruto
Com meu jeitão de matuto
Bem feliz eu vou vivendo.

🎵🎵 Sistema Bruto, por Os Quatro Gaudérios e Grupo Rodeio



[Vídeo: chasque do Conhaque]

Levanto cedo pra cevar meu chimarrão
Este é o dilema da vida aqui no rincão
O gado berra como quem chama pra lida
E a saracura faz alarde no capão

O meu cavalo bate cola e se estremece
E a galinhada da galhada logo desce
Sorvendo o amargo eu repenso a minha vida
E o catecismo me ensina a primeira prece

Esse é o dilema do meu sistema gaúcho
Um galpão velho sem luxo completa o visual
Sistema bruto do Rio Grande primitivo
Faço questão tenho vivo este meu jeito bagual

Há quem me chame ser gaúcho ultrapassado
Criar cavalo e o apego com o gado
Mas eu contesto, campo é a minha vida
E o campeirismo, tradição do meu estado.

Então licença, vou me recolher pro meu rancho,
E o meu pala, dependurar nesse gancho.
De manhã cedo, eu começo nova lida,
Pois meu rebanho não foi feito pra carancho.




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