Vivendo
tempos felizes e de amor profundo, a saudade pode fazer o mais belo viço da
vida em flor se converter a uma folha seca ao vento...
[Vídeo: Ariel Esteves]
No
quintal de casa eu fiz a piscina que ela pediu
Ali
quantas tardes as águas azuis o seu corpo beijou
Ela
foi embora e do último banho conservei as águas
Que
aqueceu seu corpo e aquela piscina,
toda perfumou
Os
raios do sol faziam seu corpo refletir nas ondas
Chamando
seu nome,
Louco
em desespero,
Pulo
dentro dela
Vou
nadando a esmo
Soluçando
em pranto
Abraçando
as águas
Na
ilusão gostosa, que naquele abraço, eu abraço ela
Piscina, que guarda segredos
Todo dia cedo, ela se banhava
Sempre namorando seu corpo de fada
Toda madrugada, o sol lhe esperava
Mesmo
que eu tivesse secado a piscina, nada adiantaria
Estaria
cheia com todo o meu pranto, que agora derramo
Água
da piscina, você lava tudo, só não lava a mágoa
Que
está no meu peito, por viver distante,
De quem
tanto amo
As
folhas sem vida, que o vento arrasta, beirando a piscina
Bem
prova o desleixo e o triste abandono
de quem vive ali
Eu
também sou folha varrida com a longa vassoura do tempo
Sou
seca piscina, no sol da saudade, do amor que perdi.
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