Poesias
[Imagem: GDE Fon] |
“A
sina de andejo e gauderiar teatino
Nos
horizontes de um rincão sem fim,
Me
fez domar esses corcéis de mim
E
forjar, a patas, meu bagual destino!
Se
dei asas livres ao meu querubim
É
porque tive por trajeto o tino
E
por ideal um sonho libertino
De
construir todo o Rio Grande em mim...
O
potro arisco que eu domei na lida
Me
ensinou que só se ganha a vida
Se
continuarmos sendo ainda bagual
E
que só seguimos na mesma disputa
Se
formos sábios para encontrar na Luta
As
diferenças entre o bem e o mal...”
MORÓ,
José Luiz Flores.
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