[Produtividade também
passa pela relação interpessoal. Foto: BlogKombo]
Você se esforça ao máximo para conseguir
tirar as melhores notas na escola? Ou faz de tudo para ser um superprofissional
de sua empresa? Cuidado, pois a máxima
de Machado de Assis, ‘ao vencedor, as batatas’, envolve muito mais coisas do
que você imagina. A competitividade em todos os níveis sociais faz com que
isolamento social ou retração ao crescimento profissional sejam sentidos por
todos os elementos muito bons.
Segundo a revista Exame, há um momento em
que há ’o lado ruim de ser bom’. Quando os colegas de trabalho passam a
perceber que alguém muito se destaca, passam a deixá-lo de lado em atividades
comuns como almoços, jogos de futebol e festas, em represália. Este isolamento afeta
a produtividade, pois passa a ser mais difícil realizar pequenas tarefas que
exigem colaboração de grupo. O mesmo vale na vida escolar, pois os estudantes
mais produtivos ou buscam unir-se na produção de seus trabalhos, ou os fazem
sozinhos. Porém, há trabalhos em sala de aula que exigem a interação da classe,
incluindo até mesmo nota por participação e interesse dos ouvintes, onde os
melhores alunos podem sair prejudicados.
Também não se deve esquecer que os desejos
de crescimento profissional não voam com a mesma velocidade que as
oportunidades. Os ocupantes dos postos de chefia também estão de olho naqueles
que podem ambicionar e, futuramente, conquistar suas vagas. Por este motivo,
mesmo que gostem do trabalho do subordinado, às vezes acabam não elogiando,
para não transmitir confiança demasiadamente. Outra estratégia dos dirigentes é
aumentar a carga de trabalho visando descobrir os limites do funcionário, que,
na ânsia de crescer, não sabe dizer não e sofre as consequências (cansaço,
estresse, queda de produtividade). A maioria dos jovens, segundo pesquisas, entram
em uma empresa e acabam frustrados pouco tempo depois, por não terem suas expectativas
atendidas.
Por outro lado, tanto o grande
profissional quanto o grande estudante precisam cuidar para não serem envolvidos
pela arrogância, tratando mal seus companheiros ou não promovendo abertura para
que estes interajam. Não que a concorrência não faça parte do mundo real, e que
não seja importante para que as melhores ideias cresçam e a roda do mundo gire.
A ordem da competitividade fez o sistema capitalista se consolidar e manter um
ritmo de inovação tecnológica, etc. e tal ... entretanto, quando tratamos de
seres humanos, é preciso ter muito mais jogo de cintura. A capacidade de
trabalhar com grandes equipes e administrar relações interpessoais também estão
entre os atributos esperados do profissional moderno.
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