“Navegar é preciso, viver não é preciso”

É tudo uma questão de precisão... 

[No tempo em que navegação e precisão não eram tão aliadas. Foto: Café com Lilly]

 

Conforme apresentado em um dos posts do Blog do Mestre com Máximas, esta é uma das mais famosas máximas do escritor português Fernando Pessoa. Assim como diversas palavras da língua portuguesa, o termo ‘preciso’ assume todos os seus significados neste pequeno trecho.
As pessoas amam, choram, vibram, passam por desilusões e surpresas... suas vidas não são marcadas por um roteiro rígido, estático. Logo, viver não é algo preciso, ou seja, exato. Já a navegação, pensando em preciso como sinônimo de exato, seria uma ciência que exige rigor na aplicação de seus métodos.
Porém, a primeira parte desta máxima pode possuir outro significado, desta vez com um contexto histórico. Os países da Península Ibérica (Portugal e Espanha), foram uns dos mais tradicionais países colonizadores no primeiro sistema colonialista. Assim, ‘desbravar os sete mares’, em uma atividade extremamente lucrativa, era uma necessidade. Aquilo que é necessário, também pode ser dito preciso.
Portanto:

Navegar é necessário, viver não é exato.
ou
Navegar é exato, viver não é exato. 

 

 


 
 

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