O coração é um órgão presente no corpo de
diferentes animais, entre eles o homem, cuja função é bombear sangue e
propiciar, desta forma, acesso a ele por todas as partes de nosso corpo. É
composto por diferentes partes, sendo uma delas a bomba cardíaca, que, com seus
movimentos de contração muscular coloca cinco litros de sangue por minuto.
Também compõem o coração as artérias coronárias, que levam sangue oxigenado
destinado ao funcionamento o próprio coração e que, quando doentes (obstruídas
ou, popularmente entupidas = aterosclerose) são responsáveis pelo infarto. Além
destas partes, há um sistema de impulsos elétricos que promovem tais contrações,
por um conjunto de nervos condutores, que fazem que um coração permaneça com 60
a 80 batimentos por minuto quando inicialmente separado do resto do corpo.
Estes batimentos são ritmados porque o
coração possui um marca-passo intrínseco, com uma estrutura com células
especiais que descarregam a cada minuto um estímulo elétrico às células
musculares, promovendo o movimento de contração. Esse sistema pode sofrer
alterações por influência de outras partes do corpo em situações de perigo ou
estresse, por exemplo. Devido à carga hormonal sanguínea ampliada nestes casos,
os batimentos podem chegar a frequências altas, como 200 batimentos por minuto.
Em uma situação oposta, o coração pode
bater entre 20 ou 30 vezes por minuto, por exemplo, o que é insuficiente para a
manutenção da vida, sendo um dos prováveis motivos a defasagem do sistema
elétrico cardíaco. Tanto o excesso quanto a falta de batimentos cardíacos
configuram a arritmia cardíaca, que é o desvio do ritmo natural de batimentos
cardíacos, que deve ser normalmente entre 60 e 100 a cada minuto. Este excesso
é denominado taquicardia, e falta é chamada de braquicardia. Há ainda um
terceiro caso, onde o coração apenas bate de forma irregular.
Muitas vezes, a arritmia acomete o sistema
de impulsos elétricos de forma lenta, chegando a estágios mais críticos aos
portadores pela faixa dos 70 anos de idade. O diagnóstico é difícil, pois as
pessoas diminuem suas atividades, têm desmaios ou tonturas e não procuram um
cardiologista para investigar uma possível arritmia. Estas tonturas ocorrem
devido à baixa quantia de sangue que chega ao cérebro, fazendo com que, por
vezes, o tratamento seja destinado a outras enfermidades. Arritmias cardíacas tem atingido até 200 mil pessoas por ano, e levando muitas à morte súbita.
Durante os seus exames anuais, procure um
Cardiologista Clínico ou um Médico Cardiologista Arritmologista. Bons hábitos
de alimentação e cuidados com a saúde ajudam a reduzir os riscos de arritmia. Esta
doença é agravada pelo consumo de bebidas alcóolicas, estresse, uso de
esteroides anabolizantes, elevados níveis de colesterol, entre outros.
Entretanto, é importante salientar que pessoas que praticam um vida saudável,
apesar de correr menos riscos, também são suscetíveis à arritmias, não sendo
dispensadas dos exames. Em menor número, crianças e jovens são portadores da
doença.
No último dia 12 de novembro, em todo o
Brasil, foi feita uma campanha a respeito das arritmias pela Sociedade
Brasileira de Cardiologia, chamada ‘Coração na Batida Certa’, visando conscientizar
a população quanto aos riscos que a Arritmia causa e quais as formas de
prevenção. □
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