O milho é um dos alimentos mais versáteis
da agricultura brasileira. Juntamente com a soja, possui alto valor proteico,
sendo largamente usado na produção de ração animal. Nos Estados Unidos da
América, também é usado para a produção de biodiesel.
Agromundo
O nome científico do milho é Zea
mays, pertencente à família das Gramíneas. Encontram-se variedades de
milho com grãos que variam desde a cor branca até as mais tradicionais como o
amarelo, além de variedades vermelhas e roxas. Todas com o mesmo altíssimo
valor. Todavia, não podem ser plantadas variedades de cores distintas em
espaços próximos, sob risco de serem geradas espigas bicolores, pois plantas de
uma variedade polinizam as outras, gerando o fenômeno. Os pés de milho possuem
flores masculinas e femininas: os pendões ou flechas da região superior são a
parte masculina e as espigas são a região feminina da planta. Cada ‘cabelo-de-milho’
corresponde a um grão da espiga, que se forma após a polinização.
Esta cultura pode ser cultivada em toda
região disponível para a agricultura em nosso país, com a ressalva de que é
necessário escolher variedades adaptadas especificamente ao clima de onde se
deseja produzir: não são bons os resultados de variedades ‘deslocadas’ do local
apropriado. Devido à criação de plantas híbridas (sementes híbridas simples e
triplas) resistentes às lagartas, a produtividade vem crescendo cada vez mais e
os recordes de produção são constantes: 12 (200 sacos) a 15 toneladas por hectare.
Segundo o Engenheiro Agrônomo Claudio de Miranda Peixoto, em artigo do site Agromundo,
o sítio eletrônico da Embrapa Milho e Sorgo e o do Globo Rural; estes valores
são possíveis pelo crescimento e organização das empresas do Agronegócio, com
mão de obra qualificada, plantios mais uniformes, controle de erosão, órgãos de
pesquisa em sementes com avanços consideráveis, correções de acidez e nutrientes
do solo, plantio direto (sob a palha, técnica revolucionária no setor), entre outros.
A produção ocorre em duas safras anuais em
nosso país: Safra de Verão e Safrinha. Os plantios da Safra de Verão são
realizados em todo o país nos períodos chuvosos de cada região: no Sul, a
findar Agosto, no Sudeste e Centro-oeste, em outubro e novembro, no Nordeste,
em Janeiro. Segundo a CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento), a Safrinha é
uma safra de Inverno plantada em regiões como a Bahia, Rondônia e Tocantins,
entre outras regiões.
O milho cultivado na Safrinha é de sequeiro,
plantado usualmente de janeiro até março ou abril, quase sempre depois da soja
precoce, com predomínio nos estados da região Centro-Oeste e nos estados de São
Paulo, Paraná e Minas Gerais. Apesar de que os cultivos da Safra de Verão
tenham-se reduzido com o passar dos anos, a Safrinha está compensando, pouco a
pouco, esta redução, pois também seguem sendo criadas variedades de milho
sequeiro mais produtivas, adaptadas à condição climática desfavorável em que
são cultivadas.
UFPR – Agrárias.
O milho verde é assim chamado por ser
colhido e usado antes da secagem dos grãos, quando estes perdem a maciez. Deste
se produzem conservas de milho, somente, ou com ervilha. As espigas de milho
verde também são comercializadas em feiras livres, fruteiras e supermercados,
onde o público tem acesso a este alimento, cozido em panela de pressão apenas
com água e temperado a gosto, ou na forma de pamonha, que é uma iguaria a base
de milho verde moído cozido dentro das folhas da espiga. Veja abaixo uma
receita deste prato, com rendimento de oito porções:
.
6 espigas grandes de milho;
.
1/2 xícara (chá) de açúcar;
.
1/2 xícara (chá) de leite de coco;
.
1 pitada de sal.
E
deve fazer o seguinte:
Descasque
os milhos cuidadosamente e reserve as palhas inteiras. Rale as espigas no
ralador grosso. Ponha em uma tigela e acrescente o açúcar, o leite de coco e o
sal. Misture cuidadosamente com uma colher de pau.
Pegue
as palhas reservadas, dobre-as ao meio e costure-as dos lados, para formar um
saco pequeno. Preencha com o creme de milho e feche a ponta amarrando com um
barbante. Em uma panela grande, ponha água para ferver.
Coloque
as trouxinhas de milho na água fervente e cozinhe por aproximadamente 90 minutos.
Retire com o auxílio de uma espumadeira e deixe escorrer. Sirva frio ou quente,
como preferir.
Fica
a dica: Escalde as palhas do milho em água fervente para poder embrulhar a
pamonha com mais facilidade.
Adaptado
de: http://mdemulher.abril.com.br/culinaria/receitas/pamonha-472163.shtml
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