Transplante de órgãos



A morte encefálica é a parada definitiva do encéfalo (cérebro e tronco cerebral), provocando a morte de todo o organismo em pouco tempo. É a morte, em seu pleno significado. São realizados testes neurológicos no momento da morte, repetidos seis horas após. Depois é realizado um eletroencefalograma ou arteriografia como exames complementares.

Há poucos doadores de órgãos no Brasil, por medo do assunto ou porque muitos indivíduos pensam que nunca passarão por um caso de morte encefálica. Convenhamos que este não é um assunto agradável, porém é preciso. A família precisa estar ciente da vontade do doador. Após a morte cerebral, o coração do doador é mantido sob medicamentos, o pulmão através de equipamentos especiais e o corpo é alimentado via endovenosa.

Milhares de pessoas, inclusive crianças, precisam de transplantes, que são o único tratamento possível para certas doenças. A espera na fila de transplantes é longa e envolve toda a família em um espírito dramático. Nesta hora, de manter uma vida possível é que o transplante de órgãos recebe sua devida importância. Nenhuma pessoa recebe órgãos sem que antes seja constatada de fato a morte do doador e todos os esforços para salvá-lo tenham sido realizados.
 
         As informações aqui apresentadas são baseadas em entrevista com o Médico Nehad Ysuf Nimer. 

Veja também: (Química) Cromatografia em papel

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