A religião e os métodos de prevenção e tratamento de doenças

Cultura & Comportamento


Muito se comentou a respeito de o Papa Francisco ter mencionado a possibilidade de os católicos usarem métodos contraceptivos para evitar gerar crianças com microcefalia e outras enfermidades decorrentes da contaminação por Zika vírus, com as bênçãos da Igreja Católica Apostólica Romana. Este fato se contrapôs à afirmação do mesmo dizendo que o aborto é um crime contra a vida, matando uma vida para salvar outra, o que seria um erro. 

Sumo Pontífice
[Imagem: Canção Nova]


Esta não é a primeira vez em que uma religião interfere na sociedade e lhe demonstra caminhos para seguir. De um lado positivo, as religiões costumam trazer efeito positivo na vida do indivíduo, introduzindo-lhe mais força e motivação do que ele teria sozinho para enfrentar uma doença como o câncer, por exemplo. Por outro, costumam negligenciar algumas formas consagradas de tratamento e prevenção, ou mesmo condená-las em função de alguma ideologia específica.

Existem religiões que proíbem que seus fiéis se submetam a transfusões de sangue, sob argumentos bíblicos. Entretanto, além do fato de que podem ser salvas até quatro vidas com uma doação, também vale ressaltar que o sangue, diferentemente de outras substâncias, ainda não pode ser sintetizado artificialmente em laboratório, ou seja, é uma doação de vida para outra vida.

E pensar na vida deve ser lema fundamental para as religiões. É preciso reavaliar conceitos e ver se proibir ou sugerir algo em contrário realmente trará malefícios para a fé e o modo de viver do indivíduo.

E ainda mais para você: O que eterniza a gente?




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