Peneiras comumente usadas nos processos de britagem

Variedades

O peneiramento consiste na classificação dos grãos gerados nos processos de britagem, por meio de peneiras, em tamanhos padrão comerciais e/ou normatizados. As famosas britas 0, 1, 2, 3 e 4 correspondem a faixas de grãos passantes em determinadas peneiras, sendo este o método adotado para separação. Atualmente, as normas vigentes adotam nomenclatura com as dimensões dos grãos (por exemplo, brita 4,75–12,5), mas esta nomenclatura, por ser de mais difícil memorização e uso, não vingou, pelo menos na comercialização. Os sistemas de peneiras mais comumente adotados para estes usos são:


[Imagem: Delta Service]

Cilíndrica Rotativa: peneiras de aço são dispostas de forma circular, da menor para a maior. Possui vários inconvenientes, como a pouca área útil aproveitada (1/10); velocidade de 10 a 25 rpm, não podendo ser usadas maiores velocidades, pela ação da força centrífuga, ou menores, por não ocorrer sequer escorregamento; frequente manutenção; entre outros.


[Imagem: Delta Service]

Retangular vibratória: mais eficiente, por operar a potências menores. A classificação é mais rigorosa, sendo feita por peneiras começando da maior (25mm) para a menor (4,8mm). Este fato ajuda a reduzir o desgaste, já que as peneiras mais fortes serão as que receberão a maior carga, sendo a manutenção mais rápida e fácil, também. O material retido na primeira peneira é que é encaminhado aos britadores terciário e quaternário, se desejado. Cada porção de material retido, por ação da gravidade e da vibração, desce à inclinação de 15º para bicas que levam o material classificado às suas respectivas pilhas. O aproveitamento da área útil da peneira é muito maior, também. O material que passa pela menor peneira é chamado de pó-de-pedra.


Você também pode gostar de: (Variedades) Características das rochas ou pedras naturais




Þ Gostou desta postagem? Usando estes botões, compartilhe com seus amigos!


Postar um comentário

0 Comentários